segunda-feira, março 14, 2005
Ecopistas em fase de construção/projecção.
Induzidas pela crescente importância atribuída pelas populações às questões ambientais, as autarquias têm começado a edificar numerosas ecopistas (adaptadas ou não de vias férreas).
Para além de Famalicão, estão ainda em fase de construção/projecção as ecopistas (adaptadas de linhas férreas) de:
- Chaves a Vila Real (linha do Corgo) que será à data de sua inauguração a mais extensa do país,
- Macedo de Cavaleiros (linha do Tua),
- Torre de Moncorvo (linha do Sabor - 18 km),
- Sever do Vouga (Linha do Vale do Vouga ),
- Viseu (ramal da linha do Dão),
- o ramal de Mora (envolve os municípios de Évora, Arraiolos e Mora),
- Minas do Lousal (linha do Sul),
- Grândola,
- ... (?)
Até Abril de 2003 cerca de 144 km já estavam contratualizados entre a REFER e autarquias para adaptação a ecopistas. Mas a REFER considera que 690 km de vias férreas desactivadas poderão passar a ecopistas.
No que concerne a ecopistas construídas de raíz e não adaptadas de linhas ferroviárias, felizmente, já são muito comuns no nosso país, como no Norte do país: Viana, Esposende, Gaia, de Ponte de Lima a Bertiandos (ao longo do rio Lima - em construção),... No Centro: Aveiro (bugas), Coimbra, Figueira da Foz,... No Sul: Cascais (bicas), Rede Ciclável de Lisboa, Margem Sul do Tejo (Montijo, Barreiro, Almada, Seixal).
No Algarve pretende-se consolidar as linhas já existentes ao longo do Litoral, agregando-a num só, a Via Ciclável do Algarve , com 210 km e unindo-a às vias verdes espanholas.
O problema destas ecopistas/ciclovias é a sua manutenção (sobretudo no caso das intermunicipais e das regionais) e a sua segurança, pois grande parte dos percursos são em áreas interurbanas ( mal iluminados e por vezes mal sinalizados).
Para obstar aos custos de manutenção, será que um dia também se irá pagar portagem nestas vias ?
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