No dia em que justamente o Outono começava, Portugal recebia de novo, e passado alguns séculos, toneladas de laca, agora do Brasil e não do Reino do Sião, com o regresso da Fátima Felgueiras (FF) à sua segunda pátria. Nessa manhãzinha estava a ouvir a Antena 1 quando estes malandrecos apanharam de surpreso o sr. José Campos (JC), amigo íntimo e de longa data da FF, e olhem que quem foi tomado de surpresa fui eu, cara!
Pois é, foi um chorrilho de elogios que JC dirigiu durante largos minutos à sua antiga líder. Depois alguém do Rato ou da comunidade franciscana lhe lembrou que ele, afinal, era o candidato do PS e não FF. JC passou doravante a ser mais moderado nos elogios.
Nas eleições JC e Caldas Afonso foram bem espezinhados pelos tacões altos de FF. Nada que lá no fundo não desejassem, pelos vistos (masoquismo?). FF só não ganhou a Assembleia Municipal (AM) porque não teve candidatos nas Juntas. Nesta amealhou 15 deputados, contra 31 do PSD e 19 do PS. Esta sexta decorreu a eleição para Mesa da AM e claro ganhou a FF.
Tudo normal! Tudo normal! Estamos em Felgueiras.
Eu sabia que o sr. Sócrates pela-se de medo de FF, agora não sabia que isso também se estendia ao PSD. Pior ainda que termos FF em próximas eleições é termos Josés Campos (já agora recomendo-lhe que frequente com urgência um curso de expressão verbal) e Caldas Afonsos (este Sr. Doutor que até não simpatiza muito com serviço público: desistiu de uma carreira universitária para gerir empresas do ramo da saúde e agora esquivou-se do seu mandato na Câmara passando-o a outro confrade).
Em Felgueiras os empresários da indústria, comércio e serviços sempre manobraram os (seus) peões representantes na autarquia a seu belo-prazer e têm-nos escolhido bem a dedo, pelos vistos!
Ou então a FF passou no Brasil a mestre de Candomblé!