segunda-feira, dezembro 12, 2005

em defesa de quem não se pode defender...

Neste sábado, na rua de Santa Catarina (e posteriormente em frente a um circo, no Parque da Cidade), no Porto, activistas da associação "Animal" (uma associação que recentemente solicitei a minha inscrição de sócio), acorrentaram-se pelos pés e pelas mãos, em sinal de protesto contra o uso de animais em circos e, nomeadamente, contra a violência a que são reiteradamente sujeitos, quer durante o treino, quer durante os espectáculos ou acondicionamento. Em paralelo os activistas distribuíram folhetos que visavam sensibilizar os maus-tratos infligidos aos animais nos circos (e que por exemplo são bem discriminados no recente relatório "Basta de Sofrimento nos Circos" desta associação).

Há cerca de 20 anos que me recuso a entrar em Circos, em Jardins Zoológicos, em Oceanários, Zoo Marines, espectáculos aquáticos e afins. Felizmente nunca assisti a uma Tourada ou pratiquei Caça em toda a minha na vida, nem tenciono alguma vez fazê-lo. Isto não faz de mim melhor indivíduo que outro qualquer, simplesmente tento agir segundo as minhas convicções.

Afigura-se óbvio que não se pode cair nos extremos: de acabar literalmente de um dia para o outro com oas actividades/espectáculos onde os animais são alvo de exibição em não conformidade com os princípios básicos da salvaguarda da sua integridade física e mental. Mas isso não deverá nunca servir de escusa ou de evasiva a esta problemática.

Se nos cingirmos às Touradas, estas envolvem estruturas de grande dimensão e que empregam milhares de pessoas por todo o país. Contudo urge que gradualmente (mas com certa celeridade) se processe à sua abolição. Ou então que as touradas e outros espectáculos que envolvam animais se realizam noutros moldes completamente diferentes que não envolvam qualquer sofrimento físico ou mental aos animais, quer durante os espectáculo, quer durante o treino ou acondicionamento.
O problema é que o próprio Governo não cumpre a Lei (n.º 92/1995, de 12 de Setembro), de protecção de animais.


Comments:
Depois de deixar de ser criança é difícil ficar indiferente ao que acontece aos animais e muitas das vezes não compreendo o papel de muitas "Sociedades Protetoras".Fernando, eu troco o canal de TV sempre que aparece alguém "querendo ganhar" às custas do animal, e é só um exemplo. Quem quiser me chamar de histérica, exagerada, fresca, ridícula, fique à vontade,numa boa...
Qualquer veterinário confirma que animais não sofrem - como sofremos - da coluna (dores) porque são quadrúpedes e os autênticos "quadrúpedes" insistem em colocá-los "bípedes", é triste. :(
 
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