segunda-feira, junho 19, 2006

Blu-Ray vs HD-DVD

Blu-Ray vs HD-DVD


"Após dez anos de reinado absoluto entre os suportes de gravação, o DVD está condenado a desaparecer: as exigências da alta definição e a aparição de novos formatos com maior capacidade de armazenamento e melhores prestações, acabaram por assinar a sua sentença de morte. Tal como aconteceu nos anos 80 com a batalha comercial que opôs a VHS à Betamax no terreno do vídeo doméstico, a história repete-se e, para desgraça de distribuidores e consumidores, a indústria está dividida entre duas tecnologias incompatíveis entre si.

Neste momento, os adversários são, por um lado, o Blu-ray, apresentado pela Sony e avalizado por gigantes da informática como a HP ou a Dell e, por outro, o HD-DVD, um formato concebido pela Toshiba, que também ostenta apoios valiosos, como o da Microsoft, da Intel ou das 240 empresas e organizações que integram o DVD Fórum. Apesar das muitas reuniões e negociações que se realizaram nos últimos três anos, a mais recente das quais celebrada no passado mês de Agosto, as partes não foram capazes de chegar a acordo. Aparentemente, ninguém está disposto a renunciar a um mercado que, segundo a consultora InStat, só em 2005 terá movimentado 30.000 milhões de euros. “Acreditamos que será o consumidor a tomar a decisão final, depois de vistas e analisadas as vantagens e inconvenientes de cada formato”, nas palavras conciliadoras de alguns especialistas reconhecidos do mercado.

Geração azul.

É inquestionável que ambos os formatos melhoram substancialmente as prestações do tradicional DVD. Em primeiro lugar, podem gravar até cinco vezes mais informação: o HD-DVD de uma camada oferece 15 GB e se tiver duas camadas proporciona 30 GB, e o Blu-ray 25 e 50 GB, respectivamente. Capacidades que estão a anos-luz dos escassos 4,7 e 9,4 GB do já antigo DVD. Além disso, melhorou-se a taxa de transferência de dados, que alcança 36,5 Mbps no HD-DVD e chega até aos 54 Mbps com o Blu-ray, ao passo que o DVD não oferecia mais que 11; e ambos são compatíveis com os codecs MPEG2, MPEG4, AVC e o formato de vídeo da Microsoft, o WindowsMedia 9 (VC-1).

O aumento da capacidade e a compatibilidade com avançados padrões de compressão, servem não só para armazenar filmes gigantescos (imaginam a saga completa de “O Padrinho” num único disco?), mas também para aumentar a qualidade da imagem. Na verdade, outra das vantagens dos novos suportes é a sua capacidade de reproduzir as 1.080 linhas verticais características da televisão de alta definição, perante as escassas 500 do disco óptico tradicional. A explicação para tanta capacidade é simples: enquanto que a gravação de informação nos CDs e DVDs convencionais é feita através de um laser vermelho, nos novos formatos utiliza-se o célebre laser azul (daí o nome de Blu-ray).

O facto de possuir uma menor longitude de onda torna-o mais preciso permitindo-lhe, portanto, ler mais marcas e gravar uma quantidade maior de dados. No entanto, embora a base tecnológica seja a mesma, cada padrão exige codificações e leitores diferentes.

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